terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sentindo tão intensamente tudo o que me rodeia

fechei-me na minha própria história.

Acabei presa na minha cadeia

Trancada na minha memória.


Pensando bem nenhuma diferença fará

Pois vivendo num sonho de eterna paixão

Mais uma lágrima só dará

Ainda mais asas ao fruto da minha vocação


Não sei como prefiro viver

Será melhor enfrentar a realidade?

Entregar-me à vida e deixar-me sofrer...

Ou deverei soltar-me na minha imaginação?

Onde a verdade e a razão

Simplesmente não cabem no meu coração

Nem existem sequer os motivos para fazê-las caber


Para quê lutar arranjando saída da memória

Se o mundo não merece o sangue

Que a verdade derramou na história

E, no entanto por ele nada mudou.

Se o gatilho se soltar

E a realidade voltar a atacar

Apenas morrerá outro alguém que nunca pecou

Ele não será mais que o fruto da saudade

De alguém que terno sonho idealizou


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